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Papa mais uma vez reconhece valor do esporte

em quinta-feira, 31 de março de 2011





Cidade do Vaticano, 31 mar (RV) - Após a audiência geral na manhã de ontem, na Praça São Pedro, o papa Bento XVI recebeu uma camisa da seleção italiana de futebol das mãos de representantes da Liga Italiana de Futebol Profissional.

A camisa, presenteada com uma plaqueta da Liga, trazia gravado na parte de trás o nome do pontífice em italiano: Benedetto XVI. A delegação também levou ao papa também uma bola oficial e uma contribuição econômica para um projeto de solidariedade.

Falando aos peregrinos em italiano, Joseph Ratzinger destacou a presença dos dirigentes do Campeonato Italiano durante a audiência e defendeu que a atividade esportiva favoreça sempre os valores da amizade, do respeito e da solidariedade.

De acordo com a imprensa italiana, na delegação da Liga estavam presentes o presidente, Mario Macalli, os vice-presidentes, Salvatore Lombardo e Archimede Pitrolo, o diretor-geral, Francesco Ghirelli, o secretário-geral, Sergio Capograssi, entre outros dirigentes e agregados.

Em outras ocasiões, Bento XVI já havia defendido o futebol como veículo de educação, honestidade e solidariedade, principalmente entre os jovens.

Na parte da manhã, antes do início da audiência, a praça se transformou em um campo esportivo. Centenas de crianças acompanharam a delegação da Liga e às 8h30 locais, ocuparam a Praça São Pedro fazendo exercícios de chutes ao gol em dezenas de campos de futebol desenhados no chão. Às 10h locais os jogos se encerraram e, meia hora depois, o Santo Padre iniciou a audiência.
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"O aborto não resolve nada"

em sexta-feira, 25 de março de 2011

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Em uma sociedade muitas vezes caracterizada pelo "eclipse do sentido da vida", o Papa Bento XVI voltou a afirmar que "o aborto não resolve nada", mas, ao contrário, cria problemas sérios para todos os envolvidos.
O Papa recebeu em audiência, no sábado passado, os participantes da 17ª Assembleia Geral da Pontifícia Academia para a Vida (PAV), enfatizando o "engano" a que se induz "a consciência de muitas mulheres que acreditam encontrar no aborto a solução para as dificuldades familiares, econômicas, sociais ou para os problemas de saúde de seus filhos".
"Especialmente neste último caso, a mulher é convencida, muitas vezes pelos próprios médicos, de que o aborto é uma escolha não só moralmente lícita, mas também um ato 'terapêutico' necessário para evitar o sofrimento do filho e da sua família e uma carga 'injusta' para a sociedade" declarou.
"Em um contexto cultural caracterizado pelo eclipse do sentido da vida, que reduziu a percepção comum da gravidade moral do aborto e de outras formas de ameaçar a vida humana, os médicos precisam de uma fortaleza especial para continuar afirmando que o aborto não resolve nada, que mata o filho, que destrói a mulher e cega a consciência do pai da criança, muitas vezes arruinando a vida familiar."
Este dever, frisou, não se limita "à profissão de médico ou de profissional de saúde".
De fato, é necessário que "toda a sociedade defenda o direito à vida do nascituro e o verdadeiro bem da mulher, que nunca, sob quaisquer circunstâncias, será respeitado na escolha do aborto".
Da mesma forma, é preciso "prestar a ajuda necessária às mulheres que, infelizmente, já recorreram ao aborto e agora experimentam todo o drama moral e existencial".
Neste contexto, o Papa recordou as muitas iniciativas, "no âmbito diocesano ou por meio de entidades de voluntariado individual", que oferecem "apoio psicológico e espiritual para a recuperação humana completa".
"A solidariedade da comunidade cristã não pode renunciar a este tipo de responsabilidade", afirmou.

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Papa convida todos a beberem da fonte da Sagrada Escritura

em quinta-feira, 24 de março de 2011

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 23 de março de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI recordou hoje a importância de "amar a Sagrada Escritura" e "crescer na familiaridade com ela", aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.
O Santo Padre quis introduzir hoje a figura de São Lourenço de Brindes, retomando assim o seu ciclo de Doutores da Igreja, interrompido com o início da Quaresma.
Deste santo italiano, o Pontífice destacou sobretudo seu "grande amor pela Sagrada Escritura, que ele conhecia de memória", assim como sua convicção "de que a escuta e o acolhimento da palavra de Deus produzem uma transformação interior que nos conduz à santidade".
"A Palavra do Senhor - citou o Papa, dos escritos do santo - é luz do intelecto e fogo para a vontade, para que o homem possa conhecer e amar a Deus. Para o homem interior, que, por meio da graça, vive do Espírito Santo, é pão e água, mas pão doce como o de mel e água melhor do que o vinho e o leite. (...) É um martelo contra um coração duramente obstinado nos vícios. É uma espada contra a carne, o mundo e o demônio, para destruir todo pecado".
São Lourenço de Brindes "nos ensina a amar as Sagradas Escrituras, a crescer na familiaridade com ela, a cultivar cotidianamente a relação de amizade com o Senhor na oração, para que todas as nossas ações, toda a nossa atividade tenham n'Ele seu começo e seu cumprimento".
"Esta é a fonte à qual recorrer para que o nosso testemunho cristão seja luminoso e capaz de conduzir os homens do nosso tempo a Deus", acrescentou.
Este insigne teólogo nasceu em Brindes (Itália) em 1559 e, ainda muito jovem, entrou na Ordem dos Capuchinhos. Foi um homem de grande cultura, que dominava vários idiomas, assim como línguas antigas (grego, hebraico, siríaco).
Graças a isso e ao seu conhecimento da literatura rabínica e dos Padres da Igreja, Lourenço "foi capaz de realizar um intenso apostolado, com diversas categorias de pessoas", incluindo o diálogo com os judeus e os seguidores de Lutero.
"Em sua apresentação clara e tranquila, mostrava o fundamento bíblico e patrístico de todos os artigos de fé postos em discussão por Martinho Lutero. Entre eles, o primado de Pedro e de seus sucessores, a origem divina do episcopado, a justificação como transformação interior do homem, a necessidade das boas obras para a salvação."
"O êxito de Lourenço nos ajuda a compreender que, também hoje, levar adiante o diálogo ecumênico com tanta esperança e a confrontação com as Sagradas Escrituras, lidas segundo Tradição da Igreja, são parte irrenunciável e de fundamental importância", acrescentou o Papa.
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Encontro da Pastoral do Dízimo em São José do Mipibu

em domingo, 20 de março de 2011

Acontece hoje na Paroquia de Sant'Ana e São Joaquim (de São José do Mipibu) encontro de formação para agentes do Dízimo. A Paróquia de Nossa Senhora do Ó também se faz presente no encontro, ja que esta formação está destinada também as paróquias circunvizinhas.
O encontro  acontece das 8h ás 12hs no Colégio Pio XII.
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Abertura da CF-2011

em quinta-feira, 17 de março de 2011

No último Domingo, dia 13, a Paróquia de Nossa Senhora do Ó abriu a nível paroquiala CF-2011.
O evento ocorreu na comunidade cristã de Timbó.
Piedade Bezerra, animadora da comunidade, afirma que: “este ano foi um gesto positivo em a abertura da CF-2011, em nível paroquial, acontecer na comunidade cristã do Timbó com iniciativa dos padres Lenilson e Fábio”.
Foi bastante participativo o evento. Este contou com a presença de várias outras comunidades, assim como a própria comunidade do Timbó na qual foi notório o envolvimento de seus moradores para que tudo o corresse perfeitamente.
“A comunidade cristã do Timbó está ansiosa pelo acontecimento em nível nacional no ano de 2011” concluiu a animadora.
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Como acreditar naquilo que não toco?

em quarta-feira, 16 de março de 2011



Ter fé não é um ato mágico; exige de nós esforço
"A fé é o complemento aperfeiçoado da razão" (Manuel García Morente).
Nem sempre ter fé é fácil, muitas e muitas vezes, o fato de acreditar em Deus exige de nós uma alta capacidade de raciocinar e ponderar aquilo que é provável, possível ou impossível. Por que digo isso?!
Na sociedade em que vivemos a concepção de fé é completamente deturpada. Como se para tê-la fé, precisássemos parar de raciocinar ou pensar em tudo o que nos acontece. Como se o fato de termos fé tirasse de nós a capacidade de questionar o mundo ao nosso redor e até, muitas vezes, a nossa própria crença.
Afinal, a fé precisa passar pelo processo de construção e desconstrução; a fé que tínhamos quando crianças, precisa ser desconstruída, para construirmos uma fé madura. Para esse processo acontecer, a própria vida traz os seus desafios, suas frustrações, suas alegrias, seus fracassos e seus sucessos. A própria vida é matéria-prima para o amadurecimento da nossa fé. Nunca poderemos tocar a Deus somente usando da razão, mas com ela podemos intuí-Lo; a partir disso, a fé nos leva a dar um salto de qualidade e atribuir a Deus um papel que somente a razão não nos permite fazer.
Para facilitar o entendimento do que digo, Deus não realiza um milagre do “nada”. Ele sempre parte do esforço do homem, mesmo que esse esforço seja uma simples oração. Para acontecer um milagre é necessário nossa participação. Deus Pai se revela, mas também se faz necessário um esforço do homem. Quando conhecemos uma pessoa e a elegemos como especial para nós, é natural o processo de conhecê-la e dar-se a conhecer. Na experiência com o Altíssimo acontece algo semelhante: O buscamos e Ele se revela a nós; O procuramos mais, Ele se revela mais ainda. Nunca paramos de conhecê-Lo.
Agora, se mesmo com toda essa argumentação o ato de ter fé lhe parecer muito difícil, quero convidá-lo para, de maneira muito sincera, olhar para o que está ao seu redor e perceber os “rastros de Deus”. Veja o pôr-do-sol em uma praia, o voo dos pássaros, a terna relação entre mãe e filho e, com certeza, você perceberá que são fatos e gestos que fogem de uma explicação científica ou racionalista, permeados pela beleza e o afeto que surgem de Deus. Na sua vida, olhe com coragem e perceba os momentos que, muitas vezes, são difíceis e doloridos, mas Deus, de alguma maneira se deixa ser encontrado.
Dê a Deus o crédito que a Ele é devido, sabendo que ter fé não é um ato mágico, mas ao contrário, exige de nós um esforço enorme. Porque acreditar em Deus é simples, mas não fácil. Exatamente porque se a vida fosse feita de coisas fáceis, nunca conseguiríamos ser homens e mulheres de verdade. Ter fé significa, acima de tudo, relacionar-se com Aquele que deseja que o busquemos com toda a nossa força e o nosso coração: Deus!

Luis Filipe Rigaud
cn.luisfilipe@gmail.com

Acesso: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12225
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ENCONTRO PÓS-SEMINÁRIO

em domingo, 13 de março de 2011

 
 
O encontro pós seminário será no próximo dia 20 de março, das 08h as 17h, na Escola Municipal Yayá Paiva, no centro da cidade de Nísia Floresta/RN, com entrada franca.

Todos estão convidados para participar deste encontro, não só os jovens que fizeram o seminário de vida em novembro de 2010, mas todos aqueles que queiram viver uma experiência com o Poder transformador de Deus. Durante o evento teremos muita animação, Louvor, Oração, Pregação, Partilha, Dinâmica e principalmente a Santa Missa com oração de cura e libertação e passeio do Santíssimo Sacramento.

Nós da Comunidade Renovação, Pastoral da Juventude e Padres da Paróquia de Nossa Senhora do Ó, esperamos por vocês!

Obs. 1 – Haverá lanchonete e Lojinha católica para suprir os gastos do encontro.

Obs. 2 – Os participantes deverão levar lanches e almoço ou dinheiro para adquirir os mesmos.

Fonte: http://comunidaderenovacao.blogspot.com/
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Campanha da Fraternidade

em quarta-feira, 9 de março de 2011

A Campanha da Fraternidade (CF) 2011 trata da questão urgente da preservação da natureaza: "Fraternidade e vida no planeta". A Nível de Regional Nordeste II a abertura se dará em Natal com Missa concelebrada por bispos e presbíteros na Catedaral Metropolitana no dia 12/03 às 8h.

Em nossa Paróquia a abertura será no Domingo, 13 de março, na Comunidade de Timbó onde a CF deve sua primeira experiencia. Todas as comunidades  deverão estar presentes. A programação é a seguinte:

18h - Santa Missa na frente da Capela
19h - Palestra sobre o Tema: "Fraternidade e vida no planeta".
19h30min. - Vídeo da CF e apresentações.

Atenção: Neste domingo só haverá Missa na Matriz às 8h da manhã.



 Apresentamos artigo do cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, sobre o tema da Campanha da Fraternidade da Igreja do Brasil. O texto foi veiculado na edição desta semana do jornal “O São Paulo”. 
* * *
CF 2011: Creio em Deus, Pai Criador
A Campanha da Fraternidade de 2011 (CF-2011) propõe uma questão de evidente atualidade: fraternidade e a vida no nosso Planeta. Nem é preciso argumentar muito para justificar a escolha desse tema pela CNBB: Já faz tempo que estudiosos estão alertando para o fenômeno do aquecimento global e suas consequências para o clima e para o equilíbrio ecológico.
As conferências mundiais sobre o clima, que congregam as maiores autoridades científicas da área, deixam sempre mais evidente que o sistema produtivo da economia moderna e contemporânea desencadeia intervenções inadequadas do homem na natureza e se constitui numa ameaça real para o equilíbrio ecológico e até mesmo para o futuro da vida na terra. Em contraste com tais constatações, nas mesmas movimentadas conferências sobre o clima, as principais autoridades políticas e econômicas do planeta não conseguem chegar a um acordo sobre as medidas a serem adotadas para sanar o problema e prevenir os riscos. É difícil redimensionar o desenvolvimento econômico, quando a receita é renunciar a certo padrão de consumo dos recursos naturais, que equivale à depredação e depauperamento da natureza. Exigimos da natureza mais do que ela pode oferecer, sem comprometer a sua sustentabilidade.
A CF-2011 convida a encarar seriamente a responsabilidade humana em relação ao futuro da vida no planeta Terra, o “ninho da vida” no universo, a casa comum da grande e diversificada família humana. O Texto Base, que apresenta a proposta da CF, traz argumentos e reflexões sobre o fenômeno do aquecimento global e os motivos que deveriam levar todos a pensar sobre o que é possível fazer e o que não se deveria fazer, para evitar a deterioração do ambiente da vida na Terra. Argumentos bíblicos e teológicos deveriam motivar os cristãos e todos os crentes em Deus a uma verdadeira conversão nos modos de viver e de se relacionar com a natureza, quando ficam comprometidas a qualidade da vida e a fraternidade na família humana. Todos são convidados a se envolverem na CF-2011. 
Destaco dois motivos de fundo religioso, que deveriam ser levados em conta por todas as pessoas de fé no tocante à questão ecológica. Primeiramente, tratar bem a natureza e cuidar do pedaço do planeta que ocupamos está implicado na nossa fé no Deus Criador. Professamos a fé no Deus, Criador do Céu e da Terra, não importa como, ou quando isso aconteceu. A ciência pode continuar a pesquisar sobre a origem do universo e da vida na Terra e isso não contradiz a nossa fé no Deus Criador. O certo é que não fomos nós que demos origem a toda essa beleza e grandiosidade. Dizer que tudo isso surgiu por si mesmo é um grande absurdo. 
Mas também aprendemos da nossa fé que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, confiando-lhe o cuidado do “jardim da vida”. Embora pequeninos entre as criaturas do grande universo, somos importantes e Deus nos trata com predileção especial. O poeta do Salmo tem consciência disso, quando exclama, admirando o céu numa noite estrelada: “Que é o homem, Senhor, para que dele te ocupes?! No entanto, Tu o fizeste pouco menor que um deus... Tu o colocaste à frente da obra de tuas mãos!” (cf Sl 8). Sim, Deus colocou o mundo à disposição do homem; não para que acabe com ele, e sim, para que dele viva e usufrua, mas também para que zele por ele, qual bom administrador. Cuidar bem da natureza é sinal de fé e de gratidão para com o Deus Criador. Avançar sobre a natureza com a vontade de possuir e dominar é cair novamente na tentação de “ser deuses”, como Adão e Eva no paraíso (cf Gn 3). Quando o homem resolve assumir o lugar de Deus, desprezando seu desígnio, a desordem e o caos entram no mundo, com seus frutos de injustiça, violência e morte. 
O outro motivo, relacionado com o primeiro, é de fundo ético e moral: Cuidar bem da Terra, nossa casa comum, é questão de responsabilidade e solidariedade. Os bens da criação foram colocados por Deus à disposição de todas as suas criaturas; descuidar da natureza, ou estragá-la, é falta de respeito e de justiça para com o próximo e para com as futuras gerações. Não somos os únicos a ocupar esta casa, nem seremos os últimos; e é moralmente correto pensar nos outros, quando nos relacionamos com a natureza. Não ficará bem deixar atrás de nós um paraíso depredado, o mundo cheio de lixo, as terras desertificadas, as águas contaminadas, o ar irrespirável, o equilíbrio ecológico comprometido... A CF-2011 é um convite a refletir, para formar uma consciência comum sobre nossa responsabilidade e para tomar decisões eficazes sobre os cuidados que a Terra merece. É nossa casa comum. E ainda será a casa dos que viverão depois de nós.

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo metropolitano de São Paulo
Fonte:  http://www.zenit.org/article-27439?l=portuguese


 


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Cinzas e Quaresma

em sábado, 5 de março de 2011

Artigo publicado na Tribuna do Norte em 04 de Março de 2011  http://tribunadonorte.com.br/noticia/do-po-para-a-vida/174539



Do pó para a vida
            Toda pessoa humana, crente ou não crente, tem consciência de sua finitude, ela sabe que tem um limite e um fim. Um dia nossos dias na terra serão encerrados e esperamos por uma realidade que dê continuidade a nossa vida, que muitas vezes é marcada por fraquezas e, usando uma linguagem mais teológica, por pecados. Cada ano, iniciamos a Quaresma com um ritual cheio de significado para algumas religiões, entre elas o cristianismo: as Cinzas. Na quarta-feira após o carnaval, celebramos a “Missa de Cinzas” para recordar nossa limitação, faltas, omissões e, consequentemente, a necessidade de penitencia e purificação. Faz-se necessário esclarecer que as “Cinzas” não são algo mágico ou supersticioso que se recebe para limpar-se dos excessos do carnaval. Essa visão, embora difusa, foge de longe do real significado do ritual das cinzas.
             O pó das cinzas remete ao livro do Gênesis 3, 19: “comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar”. Ao longo da milenar experiência do amado povo judeu, nossos irmãos mais velhos, foi-se desenvolvendo o conceito e a prática do uso das cinzas como sinal de purificação; um exemplo emblemático está no livro de Jonas, quando a cidade  de Nínive fora ameaçada de destruição e corria o risco de entrar para a história sagrada com o mesmo destino de Sodoma e Gomorra. Avisados pelo profeta, o rei, os príncipes, todo o povo e, simbolicamente, até os animais fazem penitencia e usam cinzas numa atitude de humilde arrependimento: “o rei levantou-se do seu trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre as cinzas. Em seguida, foi publicado este decreto: ‘ (...) Todos clamem a Deus em alta voz, deixe seu mau caminho e converta-se da violência que há em suas mãos’” (Jonas 3, 8).
            Ao impor a cinzas o ministro católico repete as palavras de Jesus, que dão todo sentido à celebração: “convertei-vos e crede no Evangelho”. As cinzas significam, pois, o humilde reconhecimento de nossa pequenez e a constante necessidade que temos de revisar nossos passos em busca de uma vida mais coerente, mais humana e disposta a interagir e proteger as outras formas de vida presentes no planeta como coloca em pauta a Campanha da Fraternidade neste ano. E isto, certamente, vale para todos independente de sua prática religiosa. Se assim o é, vale ainda mais para os católicos que são convidados a uma renovação profunda durante o período quaresmal como exortou o Papa Bento XVI na sua anual mensagem para a Quaresma: “o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é ‘fazer-se conformes com a morte de Cristo’ (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo”. Só assim passaremos do pó para a luz da Ressurreição e a vida divino-humana será abundante em nós! 
 (Pe. José Lenilson de Morais).





           


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Carnaval



Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.
O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo antes da Quaresma (domingo da Qüinquagésima), o título de “dominica ad carnes levandas”; o que teria gerado “carneval” ou carnaval.  Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de  donde teria vindo a forma Carnavale.  Não é fácil saber a real origem do nome.
As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.
Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de com esses ritos expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento e um transporte fúnebre, era queimado ou destruído.  Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios. A denúncia das culpas muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os alheios.
Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.
Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.
Quando o Cristianismo surgiu já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria desde que não se tornem pecaminosas, os missionários ao invés de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianiza-lo, no sentido de  depura-lo das práticas supersticiosas e mitológico. Aos poucos as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, as autoridades da Igreja parecem ter conseguido restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas.
Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno existente, e procurou subordina-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os Retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas. Sobretudo a Igreja fortaleceu a Quaresma.
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Mulheres precisam ser mais valorisadas

em sexta-feira, 4 de março de 2011


Vivendo o mês em que se comemora o Dia internacional da Mulher (08 de março) nos chegam notícias lamentáveis:

 "As mulheres ainda recebem salários mais baixos que os homens para exercer as mesmas funções. O dado foi evidenciado durante a cerimônia de encerramento da 55ª sessão da Comissão sobre o Estatuto da Mulher, na sede das Nações Unidas, em Nova York.

Ao longo de duas semanas, representantes de vários países debateram formas de enfrentar os desafios que são postos a mulheres e meninas na sociedade atual. Entre estes a igualdade de gênero, a educação de mulheres e crianças e o acesso a empregos qualificados.

Em entrevista à Rádio ONU, a professora da Unicamp Emma Siliprandi, falou sobre a situação brasileira. Ela afirmou que a renda das mulheres, em geral, para as mesmas funções, é menor em 30% que a dos homens. E o acesso a bens e a cargos de poder, seja nas empresas, seja no setor público, segundo a professora, é infinitamente menor".
( Fonte: http://www.radiovaticana.org/bra/Articolo.asp?c=467337)

Nossa Paróquia agradeçe e louva ao Senhor por todas as mulheres e abre suas portas para elas, das quais Maria é modelo singular. Parabéns!!!
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