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GUIA DE LEITURA DA BÍBLIA

em quinta-feira, 22 de setembro de 2011

           
A Bíblia não é um livro igual aos outros que se lê da primeira à última página em sequencia (como um romance ou livro de história). A Bíblia é um conjunto de 73 livros: 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, que foram escritos em épocas diferentes num espaço de aproximadamente 1.200 anos. Por isso apresentamos a seguir um guia flexível para ler toda a Sagrada Escritura. Se alguém quiser ler toda a Bíblia em 1 ano, basta fazer a leitura de 5 capítulos por dia, mas é melhor ir devagar para se ter maior proveito. Creio que meia-hora de leitura por dia já é um bom caminho para o proveitoso e prazeroso conhecimento da Palavra de Deus.
        O centro e o objetivo de toda a Escritura é Jesus Cristo e com ele a salvação da humanidade, por isso é melhor começar pelo Novo Testamento. Quando conhecemos alguém queremos logo saber o seu nome e o que faz, depois é que vamos conhecer sua história, sua cultura e suas raízes familiares. Nunca perguntamos: como vai seu avó ou sua tia, se antes não tivermos conhecido a pessoa. Assim, primeiro é necessário conhecer Jesus e sua obra para depois entender seu povo e a história deste povo com Deus. Isto é, lendo primeiro o Novo Testamento, vamos estar capacitados para ler o Antigo Testamento com os olhos de Jesus. Coragem e boa leitura.

NOVO TESTAMENTO


1 – Evangelho de Mateus
2 – Evangelho de Lucas
3 – Atos dos Apóstolos
4 – Romanos
5 – I Coríntios
6 – II Coríntios
7 – Gálatas
8 – Efésios
9 – Filipenses
10 – Colossenses
11 – I Tessalonicenses
12 – II Tessalonicense
13 – I Timóteo
14 – II Timóteo
15 – Tito
16 – Filêmon
17 – Evangelho de João
18 – I João
19 – II João
20 – III João
21 – Apocalipse
22 – Evangelho de Marcos
23 – I Pedro
24 – II Pedro
25 – Tiago
26 – Judas
27 - Hebreus



ANTIGO TESTAMENTO



1)      Salmos (devem ser meditados, acompanhando a leitura dos outros livros)
2)      Gêneses
3)      Êxodo
4)      Levítico
5)      Números
6)      Deteronômio
7)      Josué
8)      Juízes
9)      I Samuel
10)  II Samuel
11)  I Reis
12)  II Reis

Profetas do Tempo dos Reis
13)  Amós (760 a.C)
14)  Oséias (750 a.C)
15)  Isaías (740 a.C) 1ª Parte: Cap. 1-39
16)  Miquéias (725 a. C)
17)  Naum (625 a. C)
18)  Sofonias (625 a.C)
19)  Habacuque (605 a.C)
20)  Jeremias (600 a. C)

No tempo do Exílio
21)  Lamentações
22)  Ezequiel (580 a. C)
23)  Abdias
Isaías: 2ª Parte: Cap. 56-66

Após o Exílio da Babilônia
24)  I Crônicas
25)  II Crônicas
26)  Esdras
27)  Neemias
28)  Ageu
29)  Zacarias (520 a. C)
Isaías: 3ª Parte: Cap. 56-66
30)  Malaquias (440 a.C)
31)  Joel
32)  Jonas
Livros epsódicos (fatos “históricos” isolados)
33)  Rute
34)  Tobias
35)  Judite
36)  Ester

Alguns Livros sapienciais (anteriores a Época dos Macabeus)

37)  Provérbios (com várias passagens anteriores ao Exílio)
38)  Jó (pelo ano 500 a.C)
39)  Eclesiastes (250 a.C)
40)  Eclesiástico (pelo ano 200 a.C)
41)  Cântico dos cânticos

Época dos Macabeus
42)  Sabedoria
43)  Baruc
44)  Daniel
45)  I Macabeu
46)  II Macabeu


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Papa: como perceber Deus?

em segunda-feira, 19 de setembro de 2011



É uma “capacidade que existe em nós”


Por Alexandre Ribeiro
ROMA, domingo, 18 de setembro de 2011 (ZENIT.org)
 – Em uma transmissão na TV pública alemã ARD nesse sábado, o Papa explicou a razão da viagem que realizará à Alemanha nos dias 22 a 25 deste mês.
“Não é turismo religioso e muito menos um show”, disse. “Do que se trata, diz o lema destes dias: Onde está Deus, aí há futuro. Deve se tratar do fato de que Deus volte ao nosso horizonte, este Deus com frequência totalmente ausente, de quem no entanto necessitamos tanto”.
“Talvez vocês me perguntem – prosseguiu o Papa: ‘Mas Deus existe? E se existe, Ele se ocupa verdadeiramente de nós? Podemos chegar até Ele?”
“Sim, é verdade: não podemos colocar Deus sobre a mesa, não podemos tocá-lo como um utensílio ou pegá-lo com a mão, como um objeto qualquer”.
“Devemos desenvolver novamente a capacidade de percepção de Deus, capacidade que existe em nós. Podemos intuir algo da grandeza de Deus na grandeza do cosmos.”
“Podemos utilizar o mundo através da técnica, porque ele está construído de maneira racional. Na grande racionalidade do mundo podemos intuir o espírito do criador do qual provém, e na beleza da criação podemos intuir algo da beleza, da grandeza e também da bondade de Deus”, disse o Papa.
“Na Palavra das Sagradas Escrituras podemos escutar palavras de vida eterna que não vêm simplesmente dos homens, mas vêm d’Ele, e nelas escutamos sua voz.”
“E finalmente – afirmou Bento XVI –, quase vemos Deus também no encontro com as pessoas que foram tocadas por Ele.”
“Não penso só nos grandes: de Paulo a Madre Teresa, passando por Francisco de Assis; mas penso em tantas pessoas simples das quais ninguém fala. No entanto, quando nos encontramos com elas, delas emana algo de bondade, sinceridade, alegria, e sabemos que aí está Deus e que Ele também nos toca.”
Por isso – prosseguiu o pontífice –, neste dias queremos nos empenhar para voltar a ver Deus, para voltar nós mesmos a sermos pessoas pelas quais entre no mundo uma luz de esperança, que é luz que vem de Deus que nos ajuda a viver”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-28868?l=portuguese
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Relativismo leva à tolerância, não à liberdade religiosa

em quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Representante vaticano reflete sobre a perseguição aos cristãos

ROMA, quinta-feira, 15 de setembro de 2011 (ZENIT.org)
– O secretário para as relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, afirmou que o relativismo que impera no Ocidente não leva à liberdade religiosa, mas a uma “tolerância hostil”.
Ele o afirmou em um discurso pronunciado durante a cúpula, do último dia 12 de setembro em Roma, da Organização para a Cooperação e a Segurança na Europa (OSCE), sobre a discriminação dos cristãos.
O arcebispo recordou que, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Bento XVI já advertiu que os cristãos “constituem o grupo religioso que sofre mais perseguição por causa da sua fé”.
O prelado reconheceu que a maior parte dos crimes de ódio contra os cristãos acontece fora da área das OSCE, mas afirmou que há “sinais preocupantes” também na Europa. Citou, neste sentido, um informe do Escritório para as Instituições Democráticas e os Direitos Humanos (ODIHR), que “oferece uma prova irrefutável de uma crescente intolerância contra os cristãos”.
Dom Mamberti explicou que a promoção e a consolidação da liberdade religiosa estão no centro da prevenção desse tipo de crime.
“A liberdade religiosa não pode se limitar à simples liberdade de culto, ainda que esta última seja, obviamente, uma parte importante dela – afirmou. Com o devido respeito pelos direitos de todos, a liberdade religiosa inclui, entre outros, o direito de pregar, educar, converter, contribuir para o discurso político e participar plenamente das atividades públicas.”

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Bento XVI fala da confiança em Deus diante do sofrimento

em terça-feira, 13 de setembro de 2011

 

Mirticeli Medeiros
Da Redação



 
 
O Papa Bento XVI deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração e escolheu como tema de meditação o Salmo 3, iniciando uma série de catequeses com os Salmos. O Santo Padre deixou o Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, para encontrar-se com os peregrinos na praça de São Pedro, hoje, 07, no Vaticano, depois de mais de um mês de audiências gerais no Pátio Central do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, a 30 km de Roma.
O Pontífice abriu o discurso explicando que o Salmo escolhido para a meditação desta quarta-feira é um grito de lamento e de súplica, mas permeado de profunda confiança em Deus. 
"No grito do Salmista, cada homem pode reconhecer aqueles sentimentos de dor, de amargura e juntamente com isto, a confiança em Deus que, segundo a narração bíblica, haviam acompanhado a fuga de Davi desde a sua saída da cidade", enfatizou.

.: INTEGRA: Catequese de Bento XVI -07/09/2011
Depois de explicar todo o percurso vivido por Davi, que segundo a tradição hebraica seria o autor do Salmo, o Papa falou da certeza na presença de Deus quando tudo parece estar perdido.
"Uma multidão se lança contra ele, gerando um medo que aumenta e ameaça, fazendo-a parecer ainda mais grande e aterrorizante, mas o orante não se deixa vencer por esta visão de morte, mantém forte o relacionamento com o Deus da vida e a Ele por primeiro se volta, à procura de ajuda", disse.
Bento XVI encerrou a catequese pedindo que cada cristão faça deste Salmo, a sua oração.
"Rezando este salmo, podemos fazer nossos, os sentimentos do salmista, figura do justo perseguido que encontra em Jesus a sua plenitude. Na dor, no perigo, na amargura e na incompreenssão e nas ofensas, as palavras do Salmo abrem o nosso coração à certeza confortante da fé".
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Papa aos namorados: não temer o casamento

em segunda-feira, 12 de setembro de 2011


O namoro deve ser um “caminho de fé”

ANCONA, domingo, 11 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O Papa Bento XVI celebrou um emotivo encontro com jovens casais de namorados na Praça do Plebiscido, em Ancona, neste domingo.
Ao se dirigir aos casais de namorados, Bento XVI os convidou a considerar o namoro como “um itinerário de fé” e a não ter medo de assumir as responsabilidades que o matrimônio cristão implica.
“A Eucaristia – disse o pontífice –, dom de Cristo para a salvação do mundo, indica e contém o horizonte mais verdadeiro da experiência que vocês estão vivendo: o amor de Cristo como plenitude do amor humano”.
“A experiência do amor tem dentro de si a tensão para Deus”, disse. Ele pediu que os jovens façam do tempo de preparação ao casamento “um itinerário de fé”.
“Redescubram em sua vida de casal a centralidade de Jesus Cristo e do caminhar na Igreja”. “Não descuidem da importância vital deste encontro; da Eucaristia brota o sentido cristão da existência e uma forma nova de viver”.
“Não tenham medo de assumir a comprometida responsabilidade da eleição conjugal; não temam entrar neste ‘grande mistério’, no qual duas pessoas se tornam uma só carne”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-28814?l=portuguese
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em sábado, 10 de setembro de 2011

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Catequistas participam da ExpoCatequese 2011


A Pastoral da Catequese da Paróquia de Nossa Senhora do Ó participou da ExpoCatequese 2011, no último dia 04 de Setembro de 2011, com o tema: “Ser catequista é ser jardineiro de gente”. O objetivo do encontro foi apresentar experiências bem sucedidas na Pastoral, divulgar os trabalhos e materiais produzidos pelos Catequistas, como também, propiciar um dia de confraternização para os mesmos.
“Foi um momento rico de troca de experiências e bastante significativo na vivência da Palavra, o que favoreceu aos nossos catequistas um maior fortalecimento na fé e na missão de evangelizar”, partilhou  Alysgardênia (coordenadora da Pastoral da Catequese de 1ª Eucaristia da Paróquia de Nossa Senhora do Ó.)
Confira abaixo as fotos do evento:


















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Escolas católicas na Índia. Exemplo para outras instituiçoes cristãs

em quinta-feira, 8 de setembro de 2011




Papa pede escolas católicas de verdade


Pontífice recebeu bispos indianos em visita ad limina

Fonte: ZENIT.org

Ao receber em Castel Gandolfo este quinto grupo de bispos da Índia, presentes em Roma para a visita ad Limina Apostolorum, o pontífice sublinhou a importância da missão educativa da Igreja neste país.
As escolas católicas na Índia gozam de um importante status social pela qualidade de sua formação. Atualmente, a Igreja nesse país mantém cerca de 15 mil centros educativos.
“A Igreja na Índia foi abençoada com grande quantidade de instituições que pretendem ser expressão do amor de Deus pela humanidade, através da caridade e do exemplo dos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos que formam parte delas”, afirmou, destacando a instituição escolar.
Bento XVI reconheceu “os esforços realizados por toda comunidade cristã para preparar os jovens cidadãos para construir uma sociedade mais justa e próspera”.
Nesse sentido, o Papa convidou os bispos a continuar “prestando uma especial atenção à qualidade do ensino das escolas presentes em suas dioceses, para assegurar que sejam realmente católicas e, portanto, capazes de transmitir estas verdades e valores necessários para a salvação das almas e a construção da sociedade”.
Ele aludiu à importância de promover uma forma de apresentar a verdade “amavelmente, mas com firmeza”, um “dom que deve ser fomentado sobretudo nos que ensinam nos institutos católicos de educação superior e naqueles que estão a cargo da tarefa eclesial de ensinar seminaristas, religiosos e fiéis leigos, seja teologia, estudos catequéticos ou espiritualidade cristã”.
“Aqueles que ensinam em nome da Igreja têm a obrigação especial de respeitar a riqueza da tradição, de acordo com o Magistério e de uma maneira que corresponda às necessidades de hoje, enquanto que os estudantes têm o direito de receber a plenitude da herança espiritual e intelectual da Igreja”, disse.
Com uma “sólida formação” e “dedicados à caridade na verdade”, os agentes pastorais “são muito mais capazes de contribuir para o crescimento da Igreja e o avanço da sociedade hindu”, dando “um sólido testemunho cristão na amizade, respeito e amor, e lutando não para condenar o mundo, mas para oferecer-lhe o dom da salvação”.
Nesse sentido, pediu aos bispos que estimulem os agentes educativos a “aprofundar sua fé em Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado da morte. Ajudai-os a chegar até seu próximo, para que, através de sua palavra e de seu exemplo, possam proclamar melhor Cristo como Caminho, Verdade e Vida”.
Por outro lado, disse que as escolas católicas “não são o único meio através do qual a Igreja instrui e edifica sua gente na verdade moral e intelectual, pois todas as atividades da Igreja têm o propósito de glorificar a Deus e preencher seu povo com a verdade que nos torna livres”.
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Ordem Demolay. Comunidade Católica adverte os jovens com a palavra oficial da Igreja

em terça-feira, 6 de setembro de 2011

Embora a Igreja Católica e as sociedades secretas já não assumam uma inimizade com carater militante como no passado, a doutrina da Igreja permanece  inalterada no que se refere as ordens ou sociedades secretas. Por isso, achamos justo reproduzir a postagem da Comunidade Católica Renovação. Tenham certeza que o objetivo não é ofender ou descriminar, mas convidar os católicos (que o são livremente) a conhecerem melhor a Doutrina da Igreja, não só a respeito deste ponto, mas de tantos outros. Aconselhamos, portanto, a leitura do Catecismo da Igreja Católica (não o das crianças, mas o grande) que pode ser adquirido nas livrarias católicas como Paulus, Paulinas, Vozes, entre outras. Quem mora em Nísia, pode ainda participar da "Escola da Fé" todas as  quartas as 19h na Igreja Matriz.


Atenciosamente,

Pe. José Lenilson de Morais
Pe. Fábio Pinheiro Bezerra

 


O JOVEM CATÓLICO PODE SER DEMOLAY?

Caríssimos irmãos e irmãs, dirigimos um alerta a juventude e a todos os católicos que ainda se conservam fieis a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana.

Deixamos bem claro que o que postamos aqui é a visão da Igreja. Apenas transcrevemos e complementamos o que ela prega, sob a inspiração do Espírito Santo de Deus.

Não resta dúvidas sobre o parecer negativo da Igreja acerca das associações maçônicas em geral, como a própria Maçonaria e a Ordem DeMolay, esse ‘movimento’ que hoje arrasta milhares de jovens e adolescentes aos caminhos não-católicos e anti-cristão.

Sabe-se que a ligação entre a Ordem DeMolay e a Maçonaria é muito estreita. “A Ordem DeMolay é uma organização filosófica e fraternal, para jovens – do sexo masculino – com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos, foi fundada nos Estados Unidos, no dia 18 de Março de 1919, pelo Maçom Frank Sherman Land. É patrocinada e apoiada pela Maçonaria, oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede o espaço de seu templo (Loja) para as reuniões dos ‘Capítulos’, denominação da célula da organização”. Ambas, apesar de nomes diferentes, expressam a mesma finalidade. Logo, tratemos da Ordem DeMolay da mesma maneira que a Maçonaria.

É preciso deixar claro que a Igreja, em uma linha constante de fidelidade ao Magistério confiado a ela por Jesus Cristo, sempre afirmou e reafirmou o caráter anti-católico da Maçonaria. Afirmou também que aqueles que pertencem à Franco-Maçonaria não podem sequer se aproximar da Sagrada Comunhão. E aqui é importante lembrar: a Igreja condena não só a maçonaria em si, mas todas as suas associações, isso fica claro nos trechos dos documentos a seguir:

DECLARAÇÃO DA SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Declaração de 26 de novembro de 1983 do Cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (v. L'Osservatore Romano de 26.11.83):

Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria, pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.

Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redacional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, e ordenou a sua publicação.
Joseph Card. Ratzinger (Cardeal Prefeito)

A declaração acima foi escrita pelo atual Papa Bento XVI e mostra que a Igreja nunca mudou a sua opinião e seu modo de ver sobre as associações maçônicas. O Santo Padre afirma que, já que os seus princípios são incompatíveis com a Igreja, a maçonaria é uma HERESIA.

É importante notar que a Declaração da Santa Sé afirma que "estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão". Isto é muito sério para os católicos. E é a palavra oficial da Igreja sobre a questão!

O Santo Padre também diz que quem quer que apareça, seja autoridade eclesiástica, como padre ou bispo, contradizendo aquilo que foi afirmado nessa declaração, não está de acordo com a Santa Igreja. Isso significa afirmar que não podemos nos deixar levar por qualquer opinião, mas pela da Igreja, do Papa, enfim, do Magistério da Santa Sé.

Se fosse somente essa declaração da Igreja que mostrasse o que ela pensa sobre a maçonaria, seria menos pior… Mas, o Papa Leão XIII escreveu uma Encíclica chamada Humanum Genus mostrando o caráter ruim de todas as formas de maçonaria.

“Temos a confiança de que Deus se dignará de enviar um socorro oportuno e misericordioso ao gênero humano exposto a tamanho perigo [a maçonaria]“ (Encíclica Humanum Genus, Papa Leão XIII).


E não adianta dizer que a maçonaria e a Ordem DeMolay ajudam nas necessidades materiais dos pobres e mais necessitados. Ora, do que adianta exercitar filantropia sem pregar a verdade que Jesus instituiu na Igreja? Sua Santidade Papa Bento XVI, na encíclica “Caritas in Veritate”, tratou de lembrar que sem a verdade não há verdadeira caridade: .

“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente” (nº 3). .

O que é a verdade?, pergunta Pilatos e pergunta a maçonaria. Jesus se apresenta: “Eu sou (…) a verdade” (Jo 14,6). Se não aceitamos a Ele, que é a Verdade encarnada, então não podemos viver a autenticidade do cristianismo. A maçonaria destrói a raiz da verdade que Jesus fundamentou em seus ensinamentos e legitima a moral de qualquer religião, estabelecendo uma verdade relativa, uma realidade fácil. A realidade é essa e infelizmente um cristão católico genuíno não pode viver assumindo a Cristo na sua religião e o esquecendo nas reuniões da Ordem DeMolay. Não haverá compromisso com o Caminho, a Verdade e a Vida e a ovelha que já estava desgarrada do rebanho perder-se-á definitivamente.

Não é difícil mostrar que a teoria maçônica está errada. Os princípios bíblicos são claramente contra essa idéia falsa e errônea. Jesus diz que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). E afirma: “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Daqui tiramos duas conclusões: (1) Jesus não é um caminho que conduz ao Pai; ele é o único. Todos os outros não conduzem a Deus. (2) Só em Jesus Cristo reluz a verdadeira verdade. Não existe outra. Portanto, essas palavras dele são as únicas que conduzem ao Pai, à salvação e à verdade. Ótimo. A maçonaria não se declara sobre Jesus. De fato eles têm uma Bíblia em suas reuniões. O que isso significa? Nada. Significa que eles querem enganar de modo mais inteligente as pessoas. Porque se é verdade que nessa associação podem entrar espíritas, muçulmanos, judeus ou cristãos, é também verdade que não é possível que a maçonaria se declare abertamente sobre Jesus. Assim sendo, ressoam fortes as palavras de Jesus: “Quem não está comigo é contra mim” (Lc 11,23). .

As reuniões da Ordem DeMolay são feitas somente entre os seus integrantes e é restrita ao acesso de outrem, assim como as coisas que lá eles discutem não podem ser contadas a ninguém. Se observamos o caráter secretista da maçonaria e vemos a maneira como age a Ordem DeMolay, concluímos que eles agem escondido, de maneira secreta (E não venham dizer que não é secreto porque, de certo modo, é sim. Pergunte para um demolay o que ele faz nas suas reuniões. Ele não pode te contar). Isso deixa em nós a indagação sobre aquela frase célebre de Jesus: “O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados” (Mt 10, 27).

Esses pequenos questionamentos nos mostram algumas contradições entre os princípios da Maçonaria e os da Igreja Católica. Desde o século XVIII a Igreja condena essas associações e há uma claríssima oposição entre elas e a doutrina da Santa Sé. Existem muitos outros pontos que deveriam ser considerados, mas os faremos em outra ocasião. A questão é que o que se esconde por trás da Ordem DeMolay é infelizmente um espírito de desobediência e transgressão. E nós não podemos aceitar que tudo isso se infiltre na mentalidade e no coração dos nossos jovens católicos. Por esses e outros motivos um católico autêntico não pode ser demolay.

Infelizmente, em desobediência à Igreja, alguns no passado, até mesmo do clero, se associaram à Maçonaria, no intuito, às vezes, de serem úteis à sociedade, mas isto nunca foi permitido pela Igreja. É preciso lembrar que a principal virtude do católico é a obediência à Santa Igreja, chamada pelo Papa João XXIII, de Mater et Magistra (Mãe e Mestra).

“Não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente” (Ef 5, 11).

Que a Ação renovadora de Deus esteja com todos!

Comunidade Católica Renovação

(Quem desejar compreender melhor as razões pelas quais a Igreja, como Mãe cautelosa, proíbe os seus filhos de se associarem às lojas maçonicas, poderá ler o livro do Bispo de Novo Hamburgo, D. Boaventura kloppenburg, Igreja & Maçonaria, Ed. Vozes, 2a. Edição, 1995, ou ainda o livro do Bispo D.João Evangelista Martins Terra, sobre o mesmo assunto.)
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Paróquia de Nossa Senhora do Ó abre oficialmente o mês do Dízimo e da Bíblia

em domingo, 4 de setembro de 2011


                A Paróquia de Nossa Senhora do Ó abriu hoje de maneira oficial o mês de Dízimo e da Bíblia. Durante os últimos três dias os paroquianos se prepararam para o momento por meio de um tríduo. A comunidade paroquial de Nísia Floresta, em comunhão com toda a Arquidiocese de Natal, celebrou o tríduo que tem como principal objetivo a oração e o esclarecimento dos fieis católicos sobre as temáticas que serão desenvolvidas durante todo o mês.
A abertura oficial ocorreu com uma procissão em direção a Matriz onde foi celebrada a Santa Missa presidida pelo Pe. Fábio Pinheiro.
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Drogas. Paróquia aceita convite das Igrejas Evangélicas de Campo de Santana para o enfrentamento das drogas

Veja a resposta na íntegra:

IGREJA CATÓLICA
Arquidiocese de Natal
Paróquia de Nossa Senhora do Ó

Nísia Floresta, 01 de setembro de 2011
Ilustríssimo Sr. Marco Sant’Anna – Presidente da IBNTF
Ilustríssimo Sr. Marcos Aurélio
Reverendos Pastores das Igrejas Evangélicas
Caríssimos Membros do Conselho da Capela de Sant’Ana
Amados Católicos e Evangélicos da Campo de Santana – Nísia Floresta

            PAZ E ESPERANÇA EM CRISTO JESUS!

            Tendo tomado conhecimento dos graves problemas decorrentes das drogas, que atingem o nosso Município e nossa comunidade de Campo de Santana, e tendo sido informado do desejo de por em ação o “Projeto impacto em Campo de Santana”, venho por meio desta, partilhar nossa posição a respeito do mesmo:
1)      Jesus Cristo veio para promover a salvação integral da pessoa humana; está salvação chama-se vida, “vida eterna”, mas também “vida em plenitude”. Ele mesmo disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
2)      As DROGAS não escolhem cor, classe ou igreja. Elas vêm para destruir toda a família e, com a família, a sociedade. Com as drogas chegam também muitos outros males que violam diretamente a dignidade do ser humano: a violência de todas as formas, a falta de esperança e o enfraquecimento das raízes cristãs de um povo, entre outros.
3)         Na sua longa história a Igreja Católica, apoio todas as iniciativas que promovem uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Isto não deve mudar, mas se fortalecer.
4)      Por sua vez, as Igrejas Evangélicas tem cada vez mais despertado para este aspecto da promoção humana integral, inclusive algumas já trabalham há anos com a Igreja Católica através do CONIC (Conselho Nacional da Igrejas Cristãs).
5)      Com algumas exceções, muitos evangélicos respeitam os católicos como verdadeiros irmãos, estão dispostos a trabalhar por uma causa comum, ainda que tenhamos diferenças doutrinais, que obviamente devem ser reciprocamente respeitadas.
6)      Por tudo isso, nós, em nome da Igreja Católica Apostólica Romana, abrimos os braços e o coração para trabalharmos para salvar os nossos jovens das DROGAS e de suas conseqüências, e ao mesmo tempo suplicamos e exortamos vivamente a todos os católicos que lutem corajosamente por esta causa comum, pois aqui está em jogo a saúde e a vida de seus filhos e netos.
7)      Finalmente, nomeamos o Conselho da Capela (através de todos os membros ou de um indicado pelo mesmo conselho), para representar a Igreja Católica nas reuniões, nas quais, em quanto possível, gostaríamos também de fazer-nos presente.

Saudando a todos com votos de fidelidade ao amor e coerência cristã, despedimo-nos na esperança desta Boa Nova para Campo de Santana.


Atenciosamente,
                           

Pe. José Lenilson de Morais
Ad. Paroquial

Pe. Fábio Pinheiro Bezerra
Vigário Paroquial
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