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Ordem Demolay. Comunidade Católica adverte os jovens com a palavra oficial da Igreja

em terça-feira, 6 de setembro de 2011

Embora a Igreja Católica e as sociedades secretas já não assumam uma inimizade com carater militante como no passado, a doutrina da Igreja permanece  inalterada no que se refere as ordens ou sociedades secretas. Por isso, achamos justo reproduzir a postagem da Comunidade Católica Renovação. Tenham certeza que o objetivo não é ofender ou descriminar, mas convidar os católicos (que o são livremente) a conhecerem melhor a Doutrina da Igreja, não só a respeito deste ponto, mas de tantos outros. Aconselhamos, portanto, a leitura do Catecismo da Igreja Católica (não o das crianças, mas o grande) que pode ser adquirido nas livrarias católicas como Paulus, Paulinas, Vozes, entre outras. Quem mora em Nísia, pode ainda participar da "Escola da Fé" todas as  quartas as 19h na Igreja Matriz.


Atenciosamente,

Pe. José Lenilson de Morais
Pe. Fábio Pinheiro Bezerra

 


O JOVEM CATÓLICO PODE SER DEMOLAY?

Caríssimos irmãos e irmãs, dirigimos um alerta a juventude e a todos os católicos que ainda se conservam fieis a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana.

Deixamos bem claro que o que postamos aqui é a visão da Igreja. Apenas transcrevemos e complementamos o que ela prega, sob a inspiração do Espírito Santo de Deus.

Não resta dúvidas sobre o parecer negativo da Igreja acerca das associações maçônicas em geral, como a própria Maçonaria e a Ordem DeMolay, esse ‘movimento’ que hoje arrasta milhares de jovens e adolescentes aos caminhos não-católicos e anti-cristão.

Sabe-se que a ligação entre a Ordem DeMolay e a Maçonaria é muito estreita. “A Ordem DeMolay é uma organização filosófica e fraternal, para jovens – do sexo masculino – com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos, foi fundada nos Estados Unidos, no dia 18 de Março de 1919, pelo Maçom Frank Sherman Land. É patrocinada e apoiada pela Maçonaria, oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede o espaço de seu templo (Loja) para as reuniões dos ‘Capítulos’, denominação da célula da organização”. Ambas, apesar de nomes diferentes, expressam a mesma finalidade. Logo, tratemos da Ordem DeMolay da mesma maneira que a Maçonaria.

É preciso deixar claro que a Igreja, em uma linha constante de fidelidade ao Magistério confiado a ela por Jesus Cristo, sempre afirmou e reafirmou o caráter anti-católico da Maçonaria. Afirmou também que aqueles que pertencem à Franco-Maçonaria não podem sequer se aproximar da Sagrada Comunhão. E aqui é importante lembrar: a Igreja condena não só a maçonaria em si, mas todas as suas associações, isso fica claro nos trechos dos documentos a seguir:

DECLARAÇÃO DA SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Declaração de 26 de novembro de 1983 do Cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (v. L'Osservatore Romano de 26.11.83):

Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da Maçonaria, pelo fato de que no novo Código de Direito Canônico ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior.

Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério redacional seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categorias mais amplas.

Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçónicas com um juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de Fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, p. 240-241).

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, e ordenou a sua publicação.
Joseph Card. Ratzinger (Cardeal Prefeito)

A declaração acima foi escrita pelo atual Papa Bento XVI e mostra que a Igreja nunca mudou a sua opinião e seu modo de ver sobre as associações maçônicas. O Santo Padre afirma que, já que os seus princípios são incompatíveis com a Igreja, a maçonaria é uma HERESIA.

É importante notar que a Declaração da Santa Sé afirma que "estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão". Isto é muito sério para os católicos. E é a palavra oficial da Igreja sobre a questão!

O Santo Padre também diz que quem quer que apareça, seja autoridade eclesiástica, como padre ou bispo, contradizendo aquilo que foi afirmado nessa declaração, não está de acordo com a Santa Igreja. Isso significa afirmar que não podemos nos deixar levar por qualquer opinião, mas pela da Igreja, do Papa, enfim, do Magistério da Santa Sé.

Se fosse somente essa declaração da Igreja que mostrasse o que ela pensa sobre a maçonaria, seria menos pior… Mas, o Papa Leão XIII escreveu uma Encíclica chamada Humanum Genus mostrando o caráter ruim de todas as formas de maçonaria.

“Temos a confiança de que Deus se dignará de enviar um socorro oportuno e misericordioso ao gênero humano exposto a tamanho perigo [a maçonaria]“ (Encíclica Humanum Genus, Papa Leão XIII).


E não adianta dizer que a maçonaria e a Ordem DeMolay ajudam nas necessidades materiais dos pobres e mais necessitados. Ora, do que adianta exercitar filantropia sem pregar a verdade que Jesus instituiu na Igreja? Sua Santidade Papa Bento XVI, na encíclica “Caritas in Veritate”, tratou de lembrar que sem a verdade não há verdadeira caridade: .

“Só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida. A verdade é luz que dá sentido e valor à caridade. Esta luz é simultaneamente a luz da razão e a da fé, através das quais a inteligência chega à verdade natural e sobrenatural da caridade: identifica o seu significado de doação, acolhimento e comunhão. Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente” (nº 3). .

O que é a verdade?, pergunta Pilatos e pergunta a maçonaria. Jesus se apresenta: “Eu sou (…) a verdade” (Jo 14,6). Se não aceitamos a Ele, que é a Verdade encarnada, então não podemos viver a autenticidade do cristianismo. A maçonaria destrói a raiz da verdade que Jesus fundamentou em seus ensinamentos e legitima a moral de qualquer religião, estabelecendo uma verdade relativa, uma realidade fácil. A realidade é essa e infelizmente um cristão católico genuíno não pode viver assumindo a Cristo na sua religião e o esquecendo nas reuniões da Ordem DeMolay. Não haverá compromisso com o Caminho, a Verdade e a Vida e a ovelha que já estava desgarrada do rebanho perder-se-á definitivamente.

Não é difícil mostrar que a teoria maçônica está errada. Os princípios bíblicos são claramente contra essa idéia falsa e errônea. Jesus diz que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). E afirma: “Ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Daqui tiramos duas conclusões: (1) Jesus não é um caminho que conduz ao Pai; ele é o único. Todos os outros não conduzem a Deus. (2) Só em Jesus Cristo reluz a verdadeira verdade. Não existe outra. Portanto, essas palavras dele são as únicas que conduzem ao Pai, à salvação e à verdade. Ótimo. A maçonaria não se declara sobre Jesus. De fato eles têm uma Bíblia em suas reuniões. O que isso significa? Nada. Significa que eles querem enganar de modo mais inteligente as pessoas. Porque se é verdade que nessa associação podem entrar espíritas, muçulmanos, judeus ou cristãos, é também verdade que não é possível que a maçonaria se declare abertamente sobre Jesus. Assim sendo, ressoam fortes as palavras de Jesus: “Quem não está comigo é contra mim” (Lc 11,23). .

As reuniões da Ordem DeMolay são feitas somente entre os seus integrantes e é restrita ao acesso de outrem, assim como as coisas que lá eles discutem não podem ser contadas a ninguém. Se observamos o caráter secretista da maçonaria e vemos a maneira como age a Ordem DeMolay, concluímos que eles agem escondido, de maneira secreta (E não venham dizer que não é secreto porque, de certo modo, é sim. Pergunte para um demolay o que ele faz nas suas reuniões. Ele não pode te contar). Isso deixa em nós a indagação sobre aquela frase célebre de Jesus: “O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados” (Mt 10, 27).

Esses pequenos questionamentos nos mostram algumas contradições entre os princípios da Maçonaria e os da Igreja Católica. Desde o século XVIII a Igreja condena essas associações e há uma claríssima oposição entre elas e a doutrina da Santa Sé. Existem muitos outros pontos que deveriam ser considerados, mas os faremos em outra ocasião. A questão é que o que se esconde por trás da Ordem DeMolay é infelizmente um espírito de desobediência e transgressão. E nós não podemos aceitar que tudo isso se infiltre na mentalidade e no coração dos nossos jovens católicos. Por esses e outros motivos um católico autêntico não pode ser demolay.

Infelizmente, em desobediência à Igreja, alguns no passado, até mesmo do clero, se associaram à Maçonaria, no intuito, às vezes, de serem úteis à sociedade, mas isto nunca foi permitido pela Igreja. É preciso lembrar que a principal virtude do católico é a obediência à Santa Igreja, chamada pelo Papa João XXIII, de Mater et Magistra (Mãe e Mestra).

“Não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente” (Ef 5, 11).

Que a Ação renovadora de Deus esteja com todos!

Comunidade Católica Renovação

(Quem desejar compreender melhor as razões pelas quais a Igreja, como Mãe cautelosa, proíbe os seus filhos de se associarem às lojas maçonicas, poderá ler o livro do Bispo de Novo Hamburgo, D. Boaventura kloppenburg, Igreja & Maçonaria, Ed. Vozes, 2a. Edição, 1995, ou ainda o livro do Bispo D.João Evangelista Martins Terra, sobre o mesmo assunto.)

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