Antes e durante o carnaval, ocorre uma intensa campanha, bem orquestrada, em favor do uso de preservativos. Promete relações sexuais sem perigo de contaminação pelo vírus da Aids. Com aplausos em nível internacional, o Brasil se apresenta hoje como um modelo a ser seguido na luta contra a propagação desse terrível mal. A tônica utilizada, através da mídia, é que se alcançou o dito ''sexo seguro''. Toda a campanha se concentra exclusivamente nesse método, isto é, no preservativo vulgarmente chamado ''camisinha''. Essa discriminação, preferindo-a a outros métodos, parece muito estranha, principalmente por estar em jogo a vida humana. Diante da gravidade da epidemia, é incompreensível que organismos destinados a preservar a saúde, em suas informações, omitam ou deixem em semi-obscuridade a abstinência sexual ou, ao menos, o parceiro único. Não nos esqueçamos de que a promiscuidade sexual é um dos fatores mais importantes na difusão desse vírus.
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